ESPECIALIZAÇÃO

Fiscalização agropecuária conta com reforço de drones no Rio Grande do Sul

Oito servidores do  SEAPDR participam de aulas práticas de pilotagem de drone para aprenderem a usar os equipamentos

Por Redação Canal do Criador
18 de novembro de 2021 às 18h36

Foto: Augusto Dantas / SEAPDR

Oito servidores do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) realizaram ontem (17) e hoje (18), durante todo o dia, aulas práticas de um curso de pilotagem de drone, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). O objetivo do curso, que começou em outubro e tem duração de 80 horas/aula, é capacitar os agentes para uso dos equipamentos para a vigilância agropecuária.

Os técnicos integram os programas Sentinela e Guaritas, que atuam na fronteira do Rio Grande do Sul com Uruguai e Argentina e também na divisa do estado com Santa Catarina e ficarão responsáveis por multiplicar o conhecimento com outros agentes envolvidos na fiscalização. Os equipamentos foram adquiridos pela SEAPDR através de convênio com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

“Estes equipamentos vão agilizar as atividades de fiscalização e de vigilância da Secretaria. Tanto a fiscalização em propriedades rurais, para visualização de animais, quanto a fiscalização em trânsito, em locais de passagem”, destaca Francisco Lopes, coordenador do Programa Sentinela da Secretaria.

O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul (Fundesa) custeou o curso e também alguns acessórios para a utilização dos equipamentos. “O Fundesa está contribuindo para a qualificação do Serviço Veterinário Oficial do Estado e para a estruturação de material”, afirma o presidente do Fundesa-RS, Rogério Kerber.

“O drone é uma ferramenta muito interessante para monitoramento e mapeamento de áreas agrícolas, pois permite o monitoramento de grandes regiões, locais mais afastados ou de difícil acesso, de uma maneira rápida, prática e precisa, a partir de uma câmera embarcada no drone”, explica o professor Christian Bredemeier, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que está ministrando o curso. No caso do mapeamento, Bredemeier destaca que é possível fazer voos pré-definidos, obtendo um mosaico de uma área determinada com muita precisão e qualidade.

O passo seguinte às aulas práticas será a utilização de softwares para a análise das imagens coletadas pelos drones.  “Os softwares deverão ajudar a automatizar ações como a contagem de animais através das imagens”, destaca Francisco Lopes.

Fonte: Ascom Fundesa/SEAPDR