Brangus abre vendas em novos estados e cresce em tradicionais mercados
Brangus cresce no Brasil, com alta demanda no RS, PR e novos mercados no DF, RN, ES e SE, mostrando versatilidade e qualidade
A comercialização de genética Brangus abriu mercados no Brasil e registrou crescimento em tradicionais regiões de criação em 2023. Segundo relatório divulgado pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), Rio Grande do Sul e Paraná, estados onde a raça tem força na produção pecuária, tiveram crescimento de 2% e 7% na venda de sêmen em 2023 em relação a 2022. Ao mesmo tempo, novas praças como Distrito Federal (4%), Rio Grande do Norte (1050%), Espírito Santo (79%) e Sergipe (9%) despontam com crescimento significativo, sinalizando para difusão da genética Brangus no território nacional. “Isto mostra que a Brangus é uma opção que entrega performance e resultado, que é uma ferramenta para produção de animais superiores e carne de qualidade em diferentes regiões e climas”, destaca o presidente da Associação Brasileira de Brangus (ABB), Cacaio Osório. Chama a atenção, destaca o dirigente, o interesse de estados do Nordeste, região de clima árido e muito quente. “Rio Grande do Norte e Sergipe reforçam investimento em genética Brangus porque, sim, ela anda bem em qualquer região”.
Segundo a Asbia, a Brangus é a terceira raça de corte com maior venda de sêmen no Brasil, atrás apenas das raças mães (Angus e Nelore). O Rio Grande do Sul foi o estado com maior comercialização de doses, representando 38% das vendas da raça no ano passado. Também destacam-se Mato Grosso do Sul e Paraná, com 12% e 11%.
Considerando-se o momento vivido pela pecuária no ano passado, aponta a coordenadora de projetos técnicos da ABB, Ândrea Plotzki Reis, o resultado pode ser visto com bons olhos. “Em 2023, o setor pecuário enfrentou desafios significativos devido à volatilidade dos preços do boi gordo e do leite. No entanto, observa-se uma valorização notável pelo aprimoramento genético, um elemento crucial que sustenta a eficácia e a produtividade da atividade. Esses acontecimentos, sem dúvida, evidenciam que a pecuária emerge fortalecida deste ciclo desafiador”, avalia Ândrea.
Fonte: Jardine Comunicação – Assessoria de imprensa da Associação