PASTO É LAVOURA

Manejo de pastagens: estratégias para transição do seco ao úmido

Janaina Martuscello explica o equilíbrio para não deixar o pasto muito rebaixado a ponto de prejudicar a rebrota e também evitar o acúmulo excessivo de macega

Por Nádia Martins
16 de abril de 2024 às 09h00

No mais recente boletim Pasto é Lavoura, do Canal do Criador, a professora Janaina Martuscello responde uma pergunta muito comum entre os pecuaristas durante o período seco do ano: a abertura de piquetes para rebaixar o pasto. 

Segundo Martuscello, é necessário encontrar o equilíbrio correto entre não deixar o pasto muito rebaixado a ponto de prejudicar a rebrota, mas também evitar o acúmulo excessivo de macega.

Durante o período seco, a redução da lotação é comum, levando a uma necessidade de rebaixar os pastos. Contudo, Martuscello adverte sobre o perigo de entrar no período chuvoso com pastos excessivamente rebaixados ou com muita macega, o que pode comprometer o desenvolvimento da planta. Ela explica que a macega, se não manejada corretamente antes das chuvas, impede o perfilhamento adequado da planta, afetando seu crescimento.

A seguir, confira as recomendações da especialista; 

 

A especialista recomenda a utilização de animais para a retirada da macega como uma estratégia eficaz, sugerindo, para aqueles que não dispõem de animais para essa tarefa, a opção pela roçada. Além disso, a introdução de proteinato no cocho pode ajudar na digestão desse material mais duro pelos animais. Martuscello enfatiza dois pontos cruciais: evitar pastos demasiadamente rebaixados ao entrar no período das águas e também prevenir o acúmulo de material morto que possa impedir o desenvolvimento saudável do pasto.

Esta orientação serve como um lembrete para pecuaristas e criadores sobre a importância de um manejo adequado das pastagens, especialmente na transição entre os períodos seco e úmido, garantindo assim a sustentabilidade e produtividade da atividade pecuária.

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