Santa Gertrudis no cruzamento industrial: ganhos de produtividade e lucratividade
Descubra como a raça Santa Gertrudis aumenta a produtividade e a rentabilidade no campo
O cruzamento industrial com a raça Santa Gertrudes tem se destacado como uma ferramenta essencial para aumentar a lucratividade dos pecuaristas. De acordo com o programa Embrapa GenePlus, essa estratégia, amplamente adotada por rebanhos comerciais, alia genética superior a manejos eficientes, gerando resultados expressivos sem alterar os custos de produção.
Um dos exemplos mais notáveis é o projeto desenvolvido na Fazenda L do Vale, em Nova Andradina (MS), onde matrizes Nelore comerciais foram cruzadas com touros e sêmen da raça Santa Gertrudes. Os resultados são claros: bezerros meio-sangue Santa Gertrudes desmamam, em média, com 25 kg a mais do que os Nelore puros, mantendo os mesmos custos de manejo e suplementação.
Esse ganho de peso na desmama se traduz em maior eficiência no ciclo produtivo. Segundo especialistas, antecipar a idade de abate em até 6 meses representa um grande diferencial competitivo, permitindo ao produtor otimizar os lotes e aumentar a lucratividade ao longo do tempo.
Outro ponto relevante é que o cruzamento com a raça Santa Gertrudes não aumenta o peso ao nascer, eliminando preocupações com problemas de parto, comuns em algumas combinações genéticas. Os dados reforçam que o manejo adequado, aliado ao uso da heterose, é a chave para explorar o máximo potencial genético das matrizes comerciais.
Com projetos como o GP Beef da Embrapa e o uso de ferramentas de melhoramento genético, o cruzamento industrial se consolida como uma estratégia indispensável para a pecuária moderna. A raça Santa Gertrudes, com sua versatilidade e capacidade de adaptação, continua a demonstrar seu papel fundamental no aumento da produtividade e na sustentabilidade econômica do setor.
Para saber mais sobre os benefícios do cruzamento industrial, acesse os vídeos no YouTube da Associação Brasileira Santa Gertrudes e do Canal do Criador.