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CAVALO CRIOULO

Final do Freio de Ouro 2025: Brasil e Uruguai dividem conquistas

Competição na Expointer reuniu 96 conjuntos e consagrou vencedores do Brasil e do Uruguai entre machos e fêmeas da raça Crioula

Por Cássia Carolina
08 de setembro de 2025 às 11h24
Final do Freio de Ouro 2025 Brasil e Uruguai dividem conquistas

FOTO: Foto: Felipe Ulbrich/ABCCC

A final do Freio de Ouro 2025 foi realizada neste sábado (6/9), na Pista da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), durante a Expointer. Considerada uma das mais tradicionais e aguardadas provas da raça Crioula, a disputa reuniu 96 conjuntos, divididos igualmente entre fêmeas e machos, e contou com arquibancadas lotadas.

O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, destacou o caráter cultural do evento.“O Freio de Ouro é mais do que uma competição, ele é um símbolo da identidade gaúcha. Com a arena lotada, celebramos o cavalo Crioulo, orgulho do nosso Estado e patrimônio da nossa cultura”, disse.

Destaques entre as fêmeas

Freio de Ouro

O título máximo entre as fêmeas, na final do Freio de Ouro 2025, ficou com a uruguaia Índia Envenenada Del Chamame (Box 25), conduzida por Gabriel Viola Marty. A égua gateada, bi-grande campeã da Exposição do Prado, somou 20.770 pontos, encantando jurados e público pela combinação de morfologia e aptidão funcional.

O expositor Martin Gurmendez Marquez celebrou. “É uma égua extremamente linda, muito boa na morfologia e na função. Ela foi perfeita. Brilhou”, afirmou ele.

Campeã do Freio de Ouro Índia Envenenada Del Chamame

FOTO: Felipe Ulbrich/ABCCC

Demais premiadas

  • Freio de Prata: Harmonia do Açungui (Box 38), exposta por Guilherme Wendler (PR) e conduzida por Fabrício Brunelli Barbosa, com 20.229 pontos.

  • Freio de Bronze: Belle Que Bela (Box 08), da criadora Elizabeth Lemanski (PR), também conduzida por Fabrício Brunelli, com 20.215 pontos.

  • Freio de Alpaca: Oferenda da Tamanca (Box 32), da Estância Tamanca (RS), montada por Ricardo Gigena Wrege, com 20.179 pontos.

Destaques entre os machos

Freio de Ouro

Nos machos, o título foi conquistado por Ópio da Baraúna (Box 56), que somou 20.218 pontos. Criado por Vanderlei Guerra, da Baraúna Agropastoril (RS), e conduzido pelo tricampeão Raul Teixeira Lima, o cavalo mostrou regularidade e crescimento ao longo das provas.

“São 34 anos criando cavalos Crioulos e esse é nosso primeiro Freio de Ouro. Foi maravilhoso”, destacou o criador.

Ópio da Baraúna venceu o Freio de Ouro entre os machos

FOTO: Felipe Ulbrich/ABCCC

Demais premiados

  • Freio de Prata: Campana Echo a Mano (Box 91), exposto por André Rodigheri (RS), montado por Tomaz Marques Gonçalves – 20.183 pontos.

  • Freio de Bronze: Justiceiro 111 do Imaguare (Box 86), do Condomínio Imaguare (RS), com Fabrício Brunelli Barbosa como ginete – 20.150 pontos.

  • Freio de Alpaca: La Castellana Norteño (Box 89), da Cabanha Gameleira (GO), montado por Eduardo Weber de Quadros – 20.030 pontos.

Tradição e emoção na Expointer

Segundo César Augusto Rabassa Hax, presidente da ABCCC, o Freio de Ouro reafirma seu papel como grande vitrine da raça Crioula e celebração da cultura gaúcha.

“A cada edição temos mais público, mais responsabilidade e fazemos de tudo para dar certo. Foi um ótimo Freio. Parabéns aos vencedores e a todos que chegaram até aqui”, destacou.

Brasil e Uruguai dividiram conquistas na final do Freio de Ouro 2025

FOTO: Joel Vargas/GVG