O Brasil registrou a primeira exportação de doses de sêmen da raça Ultrablack para o Paraguai. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), mais de mil doses foram enviadas ao país vizinho em 2021, estreia de vendas do Brasil no mercado Ultrablack. A exportação confirma a expansão da raça no Brasil e a conquista de mercado de rebanhos nacionais como mais uma ferramenta na produção de qualidade. “Para uma raça que chegou ao Brasil em 2017, é muito significativo termos as primeiras doses produzidas em solo brasileiro já exportadas para outro país”, reforça o gerente de Fomento da Associação Brasileira de Angus, Mateus Pivato.
Para o presidente do Conselho Deliberativo Técnico da raça Ultrablack, Luiz Felipe Cassol, a tendência é apenas crescer. “O Brasil é um potencial fornecedor de genética Ultrablack para toda a América Latina. A raça vai crescer aqui porque atende a diversidade do clima e tem excelente adaptação e produção focada em carne premium. É um potencial mercado para os selecionadores brasileiros dentro e fora do Brasil”.
Resultado do cruzamento de animais Aberdeen Angus com Brangus, mantendo uma composição de no mínimo 80% de Angus e 20% de zebuíno, a genética Ultrablack pode ser utilizada principalmente em fêmeas meio-sangue com intuito de produção de animais para rebanhos comerciais, visando a obtenção de carne de qualidade. Também pode ser utilizada no cruzamento com fêmeas Ultrablack para a evolução dos rebanhos da raça.