Experimentos estão tornando possível a identificação individual de animais no campo e no pasto por meio de visão computacional. A técnica irá substituir brincos, tatuagens e marcações hoje utilizadas na identificação dos bovinos.
Os estudos foram liderados pelo cientista da computação Fabrício de Lima Weber, no mestrado na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). O cientista afirma que a técnica garante o bem-estar animal, além do sistema de identificação por imagens possuir baixo custo de aplicação. “Hoje, os brincos utilizados são importados e o dólar anda bastante instável. O produtor que utiliza esse sistema precisa comprar também o bastão de leitura do código impresso nos brincos. Quando o animal perde essa identificação no pasto, é preciso repor”, explica Weber.
Além disso, o cientista ainda avalia a aplicação do sistema para agilizar o processo de exportação animal. “O sistema por imagem poderá agilizar o transporte de animais e a emissão da GTA (Guia de Trânsito Animal)”, diz Fabrício.