A certificação para o Rio Grande do Sul como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) esta semana, é a realização de futuros negócios para o setor. O reconhecimento deve abrir portas para o mercado internacional, cerca de 70% que o estado ainda não tinha acesso, o que irá beneficiar as indústrias gaúchas de carne, com perspectiva de ampliar mais de US$ 1 bilhão por ano, o volume de negócio, para o setor produtivo de carnes bovina, suína e frango.
“A evolução do status sanitário coloca a pecuária gaúcha em um novo patamar. Muito em breve estaremos livres da vacina e livres para crescer. O mundo saberá da qualidade da nossa proteína animal gaúcha”, destaca a secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Silvana Covatti.
Com o atual status sanitário, que já vinha sendo cogitado e esperado, o Rio Grande do Sul se torna mais promissor para investimentos, e a JBS, uma das maiores produtoras de proteína no mundo, prevendo futuras ascensão para o mercado, em abril deste ano, anunciou um investimento de R$ 1,7 bilhão em sete fábricas no estado até 2023.