O primeiro mês do ano foi positivo para a suinocultura brasileira. Mesmo com um recuo nas exportações de carne suína na comparação com dezembro — o que é comum para o período —, o volume embarcado foi recorde para um mês de janeiro.
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Em boletim divulgado há semanas, a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) aponta, contudo, que há uma preocupação no setor: os custos de produção. “Fica o questionamento quanto ao custo de produção, se permitirá margens positivas suficientes para recuperar ao menos parte dos prejuízos da grave crise que assolou o setor nos últimos anos”, afirmou a entidade.
“É possível concluir que o preço do suíno (vivo ou carcaça) já não é o principal fator de preocupação, mas sim os custos dos principais insumos (milho e farelo de soja)”, indicou, na ocasião, a equipe da ABCS. “A relação de troca não subiu na mesma proporção que o preço do suíno. Se por um lado temos um horizonte promissor em relação ao ajuste da oferta de carne suína à demanda, por outro ainda não se percebe sinais de arrefecimento dos custos no curto prazo”.