DÓLAR FAVORECE VENDAS

Arroba do boi gordo volta a subir em São Paulo e se aproxima de R$ 310

Segundo a consultoria Safras, a movimentação do dólar segue dando suporte para os preços do boi gordo no mercado físico

Por Agência Safras

O mercado físico do boi gordo inicia a semana com alta nos preços. Novamente a movimentação do câmbio é a grande justificativa para que ocorressem negociações acima da referência média.

boi gordo no pasto

Foto: Giro do Boi

“Apenas negociações envolvendo animais padrão China foram realizadas em níveis tão acentuados. A oferta de animais terminados permanece tímida, com unidades frigoríficas pulando abates, outras anunciaram férias coletivas, tudo isso com o foco de mitigar os efeitos da escassez de matéria-prima”, explica o analista de Safras, Fernando Henrique Iglesias.

Em relação à demanda, os problemas domésticos se acentuam, avaliando as incertezas em torno da retomada da atividade econômica em muitos estados. Houve pontual alta dos preços do atacado no início da semana, desdobramento da entrada dos salários na economia. No entanto, o movimento não configura uma tendência de alteração da curva de preços.

Atacado

O mercado atacadista finalmente reage com a entrada dos salários na economia motivando a reposição entre atacado e varejo. No entanto, as medidas de distanciamento social geram muitas ressalvas neste momento, limitando o funcionamento de bares, restaurantes e de outros estabelecimentos.

O corte traseiro foi precificado a R$ 19,70, por quilo, alta de R$ 0,40. Corte dianteiro ficou em R$ 16,10, por quilo, alta de R$ 0,70. Já a ponta de agulha foi precificada a R$ 15,70, por quilo, alta de R$ 0,30.

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