ARROBA EM ALTA

Boi gordo: cotações registram nova alta em São Paulo

O valor da arroba passou de R$ 253, para R$ 254 nesta terça. Frigoríficos ainda seguem com dificuldades de compor suas escalas para abate

22 de setembro de 2020 19h33

Por Agência Safras

Os preços do boi gordo continuaram firmes nas principais regiões produtoras do país nesta terça-feira, 22. “Há poucas mudanças no cenário de oferta e demanda. Os frigoríficos seguem encontrando grande dificuldade na composição de suas escalas de abate, devido a uma oferta de animais terminados bastante restrita em grande parte do Brasil”, diz o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Foto: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

Segundo ele, a estiagem prolongada tende a atrasar o desenvolvimento dos animais de pasto, que devem estar aptos ao abate apenas no primeiro bimestre de 2021. “Somado a isso, o ritmo de embarques permanece ótimo, com a China importando substanciais volumes de carne bovina brasileira”, assinala.

Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 254 a arroba, ante R$ 253 na segunda-feira, 21. Em Uberaba, Minas Gerais, os valores ficaram em R$ 251 a arroba, estáveis. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, a cotação foi de R$ 250 a arroba, ante R$ 249,00 – R$ 250,00 na segunda. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 242 a arroba, inalterado. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o valor pago foi de R$ 234 – R$ 235 a arroba, contra R$ 232 registrados na segunda.

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No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. Conforme Iglesias, o ambiente de negócios sugere pela manutenção dos preços até o período de virada de mês, que contará com maior apelo ao consumo. A entrada dos salários tradicionalmente é um importante motivador para a reposição entre atacado e varejo. “Apesar da queda do ritmo de embarques na terceira semana de setembro, a tendência é por um ótimo resultado dos embarques ao longo do mês”, pontua o analista.

Com isso, a ponta de agulha seguiu em R$ 14,20 o quilo. O corte dianteiro permaneceu em R$ 14,25 o quilo, e o corte traseiro seguiu em R$ 18 o quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,29%, sendo negociado a R$ 5,4690 para venda e a R$ 5,4670 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3840 e a máxima de R$ 5,4970.