O mercado físico do boi gordo voltou a apresentar alta em seus preços em grande parte do Centro-Sul. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, mesmo com o recorrente reajuste das indicações, os frigoríficos não conseguem alongar a posição. “Muitos ainda optam por operar com capacidade de abate reduzida. As escalas de abate ainda atendem entre três e quatro dias úteis”, comenta.
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Iglesias indica que a oferta de animais terminados tende a permanecer restrita até meados de março, e mesmo assim, vai depender da decisão de venda do pecuarista, uma vez que o pasto tende a apresentar boa qualidade. O grande limitador permanece na situação da demanda doméstica, o consumidor médio segue descapitalizado e encontra dificuldade em absorver novos reajustes da carne bovina.
Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 296 a arroba, contra R$ 294/295 a arroba na quarta, 20. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço estável de R$ 290. Em Dourados (MS), o valor passou de R$ 285 para R$ 284. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 278, estável. Em Uberaba, Minas Gerais, os preços chegaram a R$ 290 contra R$ 288 observados na quarta.