PREÇOS ACIMA DA REFERÊNCIA

Boi gordo segue valorizado e arroba sobe para R$ 263 em São Paulo

A incidência de contratos na modalidade à termo e ofertas oriundas de confinamentos próprios contribui para a melhora das escalas de abate

Por Agência Safras
15 de outubro de 2020 às 19h23
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Foto: Ministério da Agricultura

Os preços do boi gordo ficaram estáveis nas principais praças de produção e comercialização do país nesta quinta-feira, 15. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, houve registro de negócios acima das referências.

“A disputa por animais que cumprem os requisitos de exportação com destino ao mercado chinês segue acirrada, resultando em um ágio de até R$ 8 por arroba em relação ao animal destinado ao mercado doméstico”, diz ele.

A incidência de contratos na modalidade à termo e ofertas oriundas de confinamentos próprios contribui para a melhora das escalas de abate entre os frigoríficos de maior porte. Mesmo assim, conforme Iglesias, não há sinais de pressão de baixa nos preços no curto prazo. “Para o último bimestre o movimento de alta tende a ganhar consistência em um ambiente pautado pelo aquecimento da demanda, somado ao quadro de restrição de oferta”, assinala.

Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 263 a arroba. Em Uberaba, Minas Gerais, os preços ficaram em R$ 260 a arroba. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os preços ficaram em R$ 255 a arroba. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 253 a arroba. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço ficou em R$ 246 a arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. De acordo com Iglesias, o movimento de alta é mais moderado, diante de uma reposição mais lenta entre atacado e varejo, algo que já era aguardado para a segunda quinzena do mês. Já as exportações tendem a se acelerar no último bimestre, avaliando a perspectiva de um maior apetite chinês.

Com isso, a ponta de agulha passou de R$ 14,25 o quilo para R$ 14,30 por quilo. O corte dianteiro permaneceu em R$ 14,30 o quilo, e o corte traseiro continuou em R$ 19,30 o quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,41%, sendo negociado a R$ 5,6260 para venda e a R$ 5,6240 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5900 e a máxima de R$ 5,6480.