O cenário de incertezas em relação ao mercado global de carne suína deve prosseguir em 2022. A informação consta em relatório referente ao terceiro trimestre de 2022 divulgado pelo Rabobank.
De acordo com o banco holandês, a Covid-19 continua sendo o maior curinga para a cadeia global de fornecimento de carne suína, uma vez que tanto a produção quanto a demanda seguem vulneráveis a quaisquer interrupções. A pandemia levou a muitas mudanças no gerenciamento da cadeia de suprimentos e nos padrões de consumo, que continuarão evoluindo.
- Suinocultura brasileira pede socorro, diz presidente de entidade
- Produtores de suínos temem por falta de grãos para ração, diz ABCS
Para o Rabobank, embora muitas coisas estejam incertas, uma confirmação é de que os custos de insumos continuam a aumentar, como taxas de envio, preços da energia e dos grãos para alimentação animal, juntamente com os custos trabalhistas, o que está desafiando as cadeias de fornecimento de carne suína. Segundo o banco, em uma economia em desaceleração, produtores e processadores estão encontrando dificuldades para repassar todos os custos adicionais aos consumidores, de modo que as margens seguirão sob pressão.