A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) foi pega de surpresa nesta segunda-feira, 11, ao ser notificada judicialmente de liminar que impede o sacrifício de um cavalo mangalarga marchador, avaliado em R$ 50 mil, que testou positivo para mormo. De acordo com o órgão, o resultado oficial sequer havia sido apresentado ao criador do animal.
Para entender melhor esta história, é preciso voltar algumas semanas no tempo. Em dezembro do ano passado, a Adapec foi comunicada por um laboratório particular que um cavalo, pertencente a um produtor de Nova Olinda (TO), havia testado positivo para mormo, em um exame por meio do método Elisa.
Seguindo os protocolos estabelecidos pelo governo federal, a empresa privada encaminhou a amostra ao laboratório oficial do Ministério da Agricultura, o Lanagro, que realizou o exame complementar para confirmar o diagnóstico pelo método Western Bloting.
O resultado positivo foi confirmado pelo Lanagro na sexta-feira, 8. Nesta segunda-feira, 11, a Adapec ia notificar o proprietário do animal, que, de acordo com a legislação, teria o prazo de até 15 dias para sacrificar o cavalo. Porém, neste interim, o dono do animal conseguiu a liminar com o juiz da comarca de Araguaína.