MERCADO

Enquanto mercado do boi tem preços firmes, carne volta a subir no atacado

A dinâmica do mercado segue inalterada, com pecuaristas retraídos nas tratativas, avaliando que o preço do boi gordo pode subir

Por Agência Safras

O mercado físico do boi voltou a apresentar preços firmes nesta terça-feira. Segundo o analista da Safras & Mercado, Allan Maia, a dinâmica do mercado segue inalterada, com pecuaristas retraídos nas tratativas, avaliando que o preço do boi gordo pode avançar no curto prazo, com o mercado chinês agora reaberto para a carne brasileira.

“Diante da oferta restrita e pedidas altas, os frigoríficos encontram um pouco mais de dificuldade para alongarem a escala de abate, posicionadas em sua maioria para o meio da próxima semana e com alguns para o início de 2022. Além disso, há sinalização de maior procura para boi padrão China neste momento. O mercado pode encontrar algum estresse após a virada de ano, considerando que o pecuarista pode optar por segurar o boi no pasto. A volta gradual dos pecuaristas para o mercado após as festividades é outro elemento que pode manter o mercado travado nos primeiros dias úteis do ano”, assinalou Maia.

Em São Paulo os preços continuam firmes e com viés positivo para o curto prazo. No interior do estado, registro de negócios em sua maioria entre R$ 320/330/@ a prazo, dependendo da qualidade dos animais, mas houve relato de negócio pontual, boi padrão China até R$ 335/@ a prazo. No interior de Minas Gerais, a arroba foi indicada entre R$ 325/330 por arroba a prazo. Em Goiás os preços continuam firmes. Em Goiânia, o boi gordo foi indicado em R$ 315/@ a prazo. Em Mato Grosso do Sul, na região de Campo Grande e de Dourados indicação ficou posicionada em R$ 320/@ a prazo. Em Mato Grosso cotações estáveis no decorrer do dia. Na região de Cuiabá a arroba foi indicada em R$ 300 a prazo.

O dia foi de ligeiro aumento para a carne bovina no atacado. Conforme Maia, a expectativa é positiva para a demanda no curto prazo devido as festividades. “Contudo, vale destacar que a carne bovina está em patamar elevado no varejo, fator que pode levar uma parcela da população a optar por produtos substitutos mais acessíveis, ou seja, a carne de frango e a suína”, apontou. O quarto traseiro foi precificado a R$ 22,50 por quilo. O quarto dianteiro foi indicado em R$ 14,20 por quilo. A ponta de agulha ficou em R$ 13,50 por quilo.

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