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Foco de peste suína clássica é confirmado no Piauí

Estado representa 0,01% da produção nacional e, por meio de nota, a ABPA diz que não acredita em impactos na oferta interna ou exportações

Por Canal Rural

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou um foco de peste suína clássica (PSC), no município de Parnaíba, no Piauí, estado que não é reconhecido como zona livre de PSC pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O diagnóstico foi confirmado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Pedro Leopoldo (MG).

Por meio de nota, o Mapa informou que propriedade foi interditada e o serviço veterinário estadual está adotando os procedimentos determinados pelo ministério para eliminação do foco, incluindo sacrifício dos suínos e desinfecção da propriedade afetada, além de investigações para rastreamento de provável origem e vínculos epidemiológicos.

A nota do Mapa ainda destaca que a ocorrência foi notificada para a OIE e ressaltou que “não há justificativas para restrições ao comércio internacional de suínos e seus produtos”. O último foco de PSC no Piauí foi encerrado em novembro de 2019.

A peste suína clássica (PSC), também conhecida como febre suína ou cólera dos porcos, é uma doença viral, altamente contagiosa, que afeta somente suínos e javalis. Não oferece riscos à saúde humana e não tem impacto na saúde pública.

O estado do Piauí faz parte da zona não reconhecida como livre de PSC, juntamente com outros 10 estados (AL, AM, RR, PA, AP, MA, CE, RN, PB, PE). Os limites entre as zonas livre e não livre de PSC são protegidos por barreiras naturais e postos de fiscalização, onde procedimentos de vigilância e mitigação de risco para evitar a introdução da doença são adotados continuamente.

A zona livre de PSC do Brasil concentra mais de 95% de toda a indústria suinícola brasileira. Toda a exportação brasileira de suínos e seus produtos são oriundas da zona livre, que incorpora 15 estados brasileiros e o Distrito Federal (RS, SC, PR, MG, SP, MS, MT, GO, DF, RJ, ES, BA, SE, TO, RO e AC), e não registra ocorrência da doença de PSC desde janeiro de 1998.

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