
A oscilação dos preços da soja está diretamente ligada com a previsão ou a falta de chuva nas lavouras do Brasil e Argentina que passaram por um longo período de irregularidade nas pancadas e estiagem por conta do La Niña. A partir do início de 2021, a situação melhora principalmente para algumas lavouras do Sul com o retorno da umidade e a tendência é que a chuva continue e se espalhe, inclusive para o Matopiba, entre a última semana de janeiro e a primeira de fevereiro, de acordo com informações da Somar Meteorologia.
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Nos próximos dias até o fim da semana que vem, estão previstos mais temporais e acumulados elevados concentrados entre o norte do Rio Grande do Sul e o sul de Minas Gerais e o Rio de Janeiro, passando pelo Paraná, Santa Catarina e metade sul do Mato Grosso. Além do Amazonas e Pará, do Amapá e do Maranhão.
Até o fim deste mês, as chuvas não param na metade sul do país, e continuam com acumulados altos e riscos para transtornos. São precipitações que vêm na forma de temporais. “A responsável por esta chuva atípica em um ano de La Niña é justamente a condição das águas mais aquecidas do Atlântico na costa do Sul”, explica Celso Oliveira da Somar Meteorologia. Segundo ele, a chuva que tem acontecido na Argentina também colaborou para a queda dos preços das principais commodities.