Lentidão nas negociações marca a semana no mercado do boi
Veja as cotações no fechamento desta sexta-feira (23)
Por Agência Safras
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O mercado físico do boi gordo fechou a semana apresentando um ambiente de negócios lento, um movimento natural considerando a proximidades das festividades de fim de ano. Por outro lado, a logística deve ser mais difícil na última semana útil de 2022 par o mercado do boi.
Os frigoríficos voltaram a atuar de maneira comedida na compra do boi gordo em vários estados, a exemplo de São Paulo, com escalas de abates bem posicionadas em sua maioria para a virada de ano. Algumas unidades estão em férias coletivas e retornarão no decorrer da primeira semana de 2023.
“O mercado deve prestar atenção no escoamento da carne após o período de festas” — Allan Maia
Os negócios evoluíram de maneira morosa no dia em São Paulo, com registros pontuais. O boi gordo destinado ao mercado doméstico está posicionado em R$ 270, com pagamento curto. Para boi padrão China o preço gira de R$ 285 a R$ 290 a arroba.
Em Minas Gerais os preços ficaram acomodados no decorrer desta sexta-feira (23). O boi padrão China foi indicado em R$ 290 a arroba no Triângulo Mineiro.
Em, Goiás os preços seguiram estáveis no dia. Na região da capital Goiânia, o boi gordo ficou em R$ 275/@ a prazo. Em Mineiros o boi gordo foi cotado entre R$ 275/280/@ a prazo.
Em Mato Grosso do Sul os preços ficaram acomodados no dia. Em Campo Grande o boi gordo é cotado a R$ 265/@ a prazo. Em Dourados a arroba ficou posicionada em R$ 265 a prazo.
Em Mato Grosso os preços estão em queda. Em Cuiabá o boi gordo recuou para R$ 258/@ a prazo. Em Araputanga a indicação caiu para R$ 257/@ a prazo.
Preço no atacado
Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT
O mercado atacadista voltou a apresentar acomodação de preços no decorrer do dia. Conforme reforça Allan Maia, a expectativa para o consumo na ponta final segue positiva por causa das festividades de fim de ano e capitalização das famílias.
“A fragilidade dos cortes do frango tem que ser avaliada, pois pode afetar negativamente a carne bovina” — Allan Maia
“Contudo, os preços no atacado tendem a encontrar pouso espaço para reajustes, considerando que as varejistas já estão com estoques posicionados para o fechamento do ano, com ajustes a serem feitos apenas”, estima o analista de Safras & Mercado.
“O foco deve passar para o início de 2023, onde a demanda por cortes nobres tende a perder força. Além disso, a fragilidade dos cortes do frango tem que ser avaliada, pois pode afetar negativamente a carne bovina, por ser produto substituto”, complementa Maia.
Valores por corte
Foto: Wenderson Araujo/Trilux/CNA
No Brasil, semana do mercado do boi acabou com o quarto traseiro sendo cotado em R$ 20,80 por quilo. O quarto dianteiro foi precificado no fechamento desta sexta-feira (23) a R$ 14,90 por quilo. Por sua vez, a ponta de agulha ficou em R$ 15,40 por quilo.
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