A Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) encerrou a investigação sobre o caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), o mal da vaca louca, registrado no Pará em fevereiro. Com o fim da apuração, a entidade reiterou o status sanitário do país em relação à doença.
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“O Brasil nunca diagnosticou um caso clássico de EEB, mantendo, desde 2012, o reconhecimento oficial pela OMSA como país de risco insignificante para a doença“, afirmou a organização em relatório divulgado nesta semana. A entidade lembrou, ainda, que é apenas o sexto caso de EEB atípico tipo H registrado no Brasil em mais de 25 anos de vigilância da doença.
O laudo fornecido na última quinta-feira (2) pelo laboratório de referência OMSA, que fica em Alberta (Canadá), aponta que a doença detectada em um animal de nove anos no município de Marabá, no sudeste paraense, surgiu de forma espontânea no organismo do animal. Dessa forma, ressaltou-se que não há risco de disseminação no rebanho — e nem de infecção ao ser humano.