AGRONEGÓCIO
Moeda digital do agro começa testes para iniciar operações
Iniciativa começa com com 35 mil usuários pré-cadastrados
O programa de fidelidade responsável pela primeira moeda digital do segmento, o Agro฿onus, iniciou sua operação em versão beta, o que fará a plataforma ser testada até o final de agosto. No período, serão mais de 35 mil usuários ativos da Associação dos Investidores em Criptoativos (ASSIC), muitos deles produtores rurais, e o valor transacional é de R$ 400 milhões. Por meio do AgroVantagens, os usuários ganham percentuais de cashback, além de pagar com a moeda usando seu crédito, de acordo com a cotação mensal vinculada ao PIB do Agronegócio – que em 2020 cresceu 24,31%, de acordo com o levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) da Esalq/USP, realizado em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Neste sentido, o Agro฿onus pode ser usado como parte do pagamento nas empresas cadastradas no Programa e as que fornecem insumos para os produtores rurais.
De accordo com Jean Carbonera, CEO da AgroVantagens. a ideia de inserir o Agro฿onus na economia do agronegócio brasileiro surgiu ao acompanharmos a dificuldade que os agricultores têm para acessar o crédito rural e a disparidade entre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do setor e a desvalorização do real, que limita o poder de compra do produtor rural. Neste primeiro momento, após o lançamento, a moeda digital será usada para compras de produtos e serviços ou transferências ponto-a-ponto exclusivamente entre os beta testers da plataforma oficial da AgroVantagens. Futuramente, o Agro฿onus deve ser listado em plataformas de negociação digital de ativos, as chamadas exchanges.
“Com esse token inédito, todos vão poder se beneficiar e contribuir com o crescimento do setor e o aperfeiçoamento ambiental da produção de alimentos no país e no mundo. Visamos proporcionar muitos benefícios para os seus utilizadores e empresas que participarem do programa. E entre os principais objetivos está gerar receita financeira para financiar tecnologias que promovem sustentabilidade e produtividade para o agronegócio”, enfatiza Carbonera.
Fonte: ASSIC