No final de 2020, Santa Catarina se preparava para conquistar o reconhecimento nacional como área livre de mormo quando resultados positivos para a doença foram confirmados no litoral norte do estado. Em 2021, o estado registrou 18 focos, número que se refere à quantidade de propriedades com animais diagnosticados com a doença.
O mormo, que afeta principalmente os equídeos (equinos, asininos e muares) e outras espécies animais, tem apresentado crescimento no número de casos, segundo dados registrados pela Coordenação Estadual de Sanidade dos Equídeos da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).
Segundo a coordenadora do programa, a médica-veterinária Eleanora Schmitt Machado, neste momento de retornos dos eventos agropecuários, o produtor rural precisa redobrar os cuidados e colaborar com as ações para conter o aumento de casos. Além de comprometer o status sanitário do plantel catarinense de eqúideos, a doença eventualmente pode ser transmitida a seres humanos.