A operação-padrão dos auditores fiscais federais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é motivo de transtornos para o setor de proteína animal, especialmente nas fronteiras com o Paraguai e a Argentina, na Região Sul do Brasil.
Segundo a cadeia produtiva, a operação está atrasando a liberação de certificados e a expedição de produtos nos três maiores estados produtores e exportadores de aves e suínos do Brasil.
Outro problema causado pela paralisação é o acumulo de contêineres, que chegam a passar cinco dias no pátio, travando a produção e afetando as exportações.
“Aumenta os nossos custos. Eu tenho que manter os contêineres no pátio, no mínimo, quatro dias a mais. Eu pago aluguel, eu pago por dia de parada desses contêineres no pátio. E eles têm um prazo de até cinco dias para emitir o certificado. E na operação-padrão, os fiscais fazem o uso desse critério, prejudicando e elevando custos para a iniciativa privada. É um problema, ainda mais com o câmbio baixo, o que dificulta a viabilização de exportações”, diz Elias Zydek, diretor executivo da Frimesa.