O caso foi registrado em uma criação de suínos para subsistência, na cidade de Marco, interior do estado do Ceará. Nove animais da propriedade foram afetados, oito deles morreram e um foi sacrificado. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), afirmou a existência da doença por meio de diagnóstico realizado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.
Por não ser zona livre de peste suína clássica, o Ceará tem restrições para a circulação de animais e produtos entre o Estado e áreas consideradas livres da doença. “As investigações ainda estão em andamento para identificar a origem e ligações epidemiológicas. As medidas de erradicação serão implementadas com abate dos animais existentes na propriedade e contatos dentro da mesma unidade epidemiológica”, disse o governo à OIE.
O Mapa ainda reforçou que “conforme as estratégias para erradicação de focos de PSC adotadas no país, será realizada a eutanásia dos suínos envolvidos e a limpeza e desinfecção na propriedade, além de investigações para rastreamento de provável origem e vínculos epidemiológicos”.
A peste suína clássica é diferente da peste suína africana, sendo menos grave. A doença também não é transmitida para seres humanos. É altamente infecciosa, que apresenta elevada taxa de contaminação e é, com frequência, mortal aos suínos. Também conhecida como febre ou cólera suína, a PSC afeta suínos domésticos e selvagens. A enfermidade é causada por um vírus RNA envelopado que pertence à família Flaviviridae.