A forte alta nos preços dos principais insumos da atividade suinocultura, milho e farelo de soja, e a desvalorização do animal vivo na segunda quinzena de novembro fizeram o poder de compra do suinocultor cair no mês frente ao verificado em outubro, ficando também abaixo também da média observada em novembro de 2019.
Em levantamento mensal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), considerando-se o milho comercializado no mercado de lotes da região do indicador de Campinas (SP) e o suíno negociado nas praça de Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba, foi possível ao suinocultor adquirir 7,16 quilos do cereal com a venda de um quilo de animal na média de novembro. A quantidade é 2,2% menor que o patamar de outubro e 4,9% abaixo da média de novembro de 2019.
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Em relação ao farelo de soja também comercializado em Campinas (SP), foi possível ao produtor a compra de 3,53 quilos do derivado com a venda de um quilo de suíno na média de novembro, queda de 3,2% frente ao mês anterior e 17,4% abaixo da média do mesmo período do ano passado.