
A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) foi convidada pela Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Recursos Minerais da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), na última, para falar das consequências do projeto de lei 03/2022 para a atividade pecuária e para o meio ambiente da planície alagável do Pantanal mato-grossense.
O projeto altera o dispositivo da Lei n° 8.830, de 21 de janeiro de 2008, que dispõe sobre a Política Estadual de Gestão e Proteção à Bacia do Alto Paraguai em Mato Grosso. A comissão reconheceu as interpretações equivocadas sobre o projeto, que chegou a ir ao plenário, e pediu suspensão da proposta que volta para análise e adequações.
O PL 3/2022, em tramitação na Assembleia Legislativa, altera o inciso quinto do artigo nono vedando o uso do solo na planície alagada do Pantanal. A gestora do Núcleo Técnico da Famato, Lucélia Avi, abordou sobre este ponto polêmico e elencou trechos da lei que precisam ser regulamentados pelo estado de Mato Grosso e que não foram feitos por falta de estudos.
A proposta exige que o produtor pantaneiro pague compensação ambiental.