MILHO

Próxima safra de milho deve crescer 35%, diz Conab

Mais de 117 milhões de toneladas é impulsionada por aumento de área plantada

Por Redação Canal do Criador

A safra de milho 2021/22 pode ser 34,6% maior do que a anterior, conforme projeções do 3º Levantamento de Safra, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com isso, são esperadas 117.181,5 milhões de toneladas.

Este aumento é reflexo do avanço de área plantada que deve somar 20.939,3 milhões de hectares nas três safras do grão, alta de 5,1%. A produtividade também deve crescer na casa de 28,1%, com média de 5.596 kg/ha.

A semeadura do milho da primeira safra foi marcada, particularmente, na Região Sul do país, pela continuidade dos efeitos do clima, observados na mesma época do ano anterior, que foi caracterizado pelo atraso e inconstância das condições climáticas. De modo geral, a partir da segunda quinzena de outubro ocorreu a normalização do clima, com o concomitante incremento no plantio da primeira safra e a expectativa para o cereal, de uma safra cheia para os três plantios nacionais.

Em relação aos dados de demanda doméstica, a Conab projeta 72,3 milhões de toneladas a serem consumidas no ano safra 2020/21, um aumento de 5,4% quando comparada a 2019/20, a projeção é sustentada pelo desempenho das exportações da indústria de proteína animal e aumento do consumo de milho destinado à produção de etanol.

Para as exportações, as previsões reduziram para 19,2 milhões de toneladas de milho da safra 2020/21 a serem exportadas, o ajuste ocorreu devido à observação da programação de embarques de grãos registrada nos portos brasileiros. Para a safra 2021/22, diante do aumento da produção e de uma moeda doméstica desvalorizada, a Conab estima que 36,7 milhões de toneladas serão exportadas.

Em relação aos ajustes apresentados, o estoque esperado ao fim do ano safra 2020/21 é de 8,8 milhões de toneladas, redução de 17% em comparação à safra anterior. Esse arranjo é explicado, principalmente, pela redução da produção total de milho causada pela menor disponibilidade hídrica durante o desenvolvimento das lavouras de segunda safra e acentuada queda das exportações do cereal. Por outro lado, para a safra 2021/22, a Conab espera que o estoque final deverá ser de 13,4 milhões de toneladas, dado que indica a recomposição da disponibilidade interna do cereal ao fim de 2022

Fonte: Conab

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