No Brasil, um terço de sangue zebu e dois terços de britânico, a raça brangus vem crescendo ano após ano. Segundo dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) de 2018 para 2022 houve um crescimento de 94% nas vendas de sêmen da raça, sendo que 137% desse crescimento foi somente de sêmens de touros nacionais.
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Para o gerente de produto de corte europeu da CRV, empresa de comercialização de sêmen do país, Delmiro Rodrigues, as necessidades e objetivos de quem está ao Sul, são diferentes do Brasil central. E é justamente nessa diferença que o brangus se torna uma ótima opção.
“Quando falamos do cruzamento e do produto brangus, temos que falar de seus benefícios e assertividades, de onde a gente vai usar, seja no cruzamento, seja no tricross. A raça, por ter um perfil extremamente adaptável, vai crescer cada vez mais e quanto mais os criadores olharem para o centro do país e identificarem que ali também funciona um mercado adepto, via inseminação, mais conseguiremos expandir a raça”, explica Rodrigues.