Os rebanhos de suínos da China, que foram afetados pela peste suína africana nos últimos dois anos, tiveram recuperação de mais de 90% dos níveis normais até o final de novembro. A informação foi confirmada pela Agência Oficial de Notícias Chinesa, a Xi-Rúa. Citando o Ministério da Agricultura Chinês, a Agência afirmou que a capacidade de produção deve se recuperar até o primeiro semestre do próximo ano.
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Apesar da recomposição do rebanho chinês, o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, tranquiliza os produtores brasileiros e afirma que ainda há sustentabilidade no mercado da China para exportações consistentes pelo menos para os próximos dois anos.
“O Rabobank prevê que a China produza 42 milhões de toneladas no ano de 2021, o que é muito menor do que as 54 milhões que estavam produzindo. E, o fato de estarem repondo o rebanho significa que levará pelo menos um ano e meio ou mais para o produto ir para a prateleira”, relata.