O aumento dos impostos aprovado pelo governo de São Paulo também terá perdas para a suinocultura do estado. A partir da nova lei que passa a vigorar em janeiro, a alta do ICMS pode chegar a 4,14% para alguns itens como: adubos e fertilizantes, milho em grão, farelo de soja, produtos veterinários, defensivos e rações.
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Para o presidente da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), Valdomiro Ferreira Júnior, a alta dos impostos irá impactar a suinocultura não apenas em São Paulo, mas em outros estados. Ele ainda afirma que os produtores estão operando sem margem de lucro.
“Atualmente o custo de produção atual está acima do preço de venda. Com a arroba a R$ 140, o milho a R$ 75 e o farelo de soja a R$ 2.700, considerando uma produtividade de 28 terminados por/ano, o suinocultor perde R$ 25 por animal abatido”, afirma Júnior.