O pecuarista Martinei Andrade, que tem propriedade em Brumado, no sudoeste da Bahia, contou em mensagem ao Giro do Boi que seguiu o manual quando foi formar seu piquete com Mombaça. Ele preparou a terra, fez a correção de solo, adubou, esperou a gramínea se desenvolver, mas na hora de começar o pastejo, o capim acabou ficando “rapado” porque havia gado demais. Agora que a forrageira está demorando para rebrotar, ele pediu ajuda do especialista.
Quem ajudou o produtor foi o engenheiro agrônomo Wagner Pires, pós-graduado em pastagens pela Esalq-USP e consultor do Circuito da Pecuária. Ele participou do quadro Giro do Boi Responde desta quarta, dia 14.
“Veja bem: você quebrou as pernas do capim porque o seu gado comeu o que nós chamamos de gema apical do capim, que é por onde o capim vai soltar a folha”, analisou o especialista.
“Esse tecido (gema apical) tem que ser recomposto novamente. Então o que acontece? O Mombaça vai soltar perfilhos laterais e vai fazer novamente uma gema apical. Ele fez (na formação), mas, para isso, ele gasta muita energia. Ele gasta muita para rebrotar e não fica uma planta na mesma forma”, apontou.