VENDAS ACIMA DA REFERÊNCIA
Valores do boi seguem em alta e arroba chega a R$ 266 em São Paulo
Algumas vendas foram realizadas acima da referência média, principalmente para animais que cumprem os requisitos de exportação à China
Os preços do boi gordo ficaram entre estáveis a mais altos nesta terça-feira, 20. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, ainda há relatos de negociações realizadas acima da referência média, principalmente para animais que cumprem os requisitos de exportação ao mercado chinês, principal destino da carne bovina brasileira em 2020.
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A oferta de animais terminados permanece restrita. A incidência de boi a termo e a utilização de confinamentos próprios oferece algum conforto para os frigoríficos de maior porte. “No entanto, as escalas de abate ainda respeitam a média de quatro a cinco dias úteis. No Brasil central também são evidenciados negócios acima da referência média, enquanto algumas unidades frigoríficas seguem indicando a possibilidade de ofertar férias coletivas devido ao encarecimento da matéria prima”, assinala Iglesias.
Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 266 a arroba, contra R$ 265 na segunda-feira, 19. Em Uberaba, Minas Gerais, os preços ficaram em R$ 262 a arroba, ante R$ 261,00. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os valores chegaram a R$ 258 a arroba, ante R$ 257. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 253 a arroba, estável. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, a cotação foi de R$ 248 a arroba, estável.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram acomodados. De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios sugere por um movimento mais moderado de alta até a próxima virada de mês, algo natural em um período pautado por menor apelo ao consumo, resultando em uma reposição mais lenta entre atacado e varejo. “Para a virada de mês a dinâmica é outra, com a entrada dos salários motivando a reposição entre atacado e varejo”, destaca.
Com isso, a ponta de agulha seguiu em R$ 14,30 por quilo. O corte dianteiro permaneceu em R$ 14,30 o quilo, e o corte traseiro continuou em R$ 19,50 o quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,05%, sendo negociado a R$ 5,6100 para venda e a R$ 5,6080 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5490 e a máxima de R$ 5,6280.