Exportações agropecuárias dos EUA em 2025 devem cair para US$ 169,5 bi, diz USDA
Exportações agropecuárias dos EUA em 2025 devem cair para US$ 169,5 bi, diz USDA
As exportações agropecuárias dos Estados Unidos devem somar US$ 169,5 bilhões no ano fiscal 2025, que começa em 1º de outubro, de acordo com relatório trimestral do Serviço Agrícola Estrangeiro (FAS) e do Serviço de Pesquisa Econômica (ERS) do Departamento de Agricultura do país (USDA). O número representa queda de US$ 4 bilhões ante a estimativa revisada para o ano fiscal 2024, de US$ 173,5 bilhões.
Segundo o USDA, a expectativa de queda se deve a preços mais baixos de soja, milho e algodão, assim como menores volumes de carne bovina.
As exportações de soja em 2025 devem diminuir US$ 1,5 bilhão ante 2024, para US$ 22,9 bilhões. Já os embarques de milho devem diminuir US$ 900 milhões, para US$ 12,2 bilhões. O USDA disse que volumes maiores dos dois grãos serão ofuscados por preços mais baixos. As exportações de algodão devem cair US$ 900 milhões, para US$ 4,5 milhões, com preços mais baixos e volumes estáveis.
Os embarques de carne bovina no ano fiscal 2025 devem somar US$ 8,4 bilhões, queda de US$ 1 bilhão na comparação anual. Segundo o USDA, a menor produção vai reduzir o excedente exportável.
Os embarques de etanol devem ficar estáveis, em US$ 4,3 bilhões.
As exportações agropecuárias dos EUA para a China foram estimadas em US$ 24 bilhões, queda de US$ 3 bilhões ante a previsão revisada para 2024, com a menor demanda, a forte concorrência de outros países e os preços mais baixos de importantes produtos norte-americanos, disse o USDA.
A estimativa de exportações para o México é de US$ 29,2 bilhões em 2025, queda de US$ 100 milhões ante 2024. A previsão para o Canadá é de US$ 28,9 bilhões, sem variação ante 2024.
No ano fiscal 2025, as importações agropecuárias devem somar US$ 212 bilhões, disse o USDA. O número representa aumento de US$ 8 bilhões ante a estimativa revisada para 2024. A expectativa de alta se deve principalmente a maiores importações de frutas e vegetais, açúcar e produtos tropicais, disse o USDA.