Com o objetivo de promover o diálogo entre produtores e o Governo Federal, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) recebeu o Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Henrique Fávaro, na sede da entidade, em Uberaba (MG).
A ida do Ministro ao Triângulo Mineiro foi resultado de um pedido feito pessoalmente pelo presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid, durante visita ao Mapa, no fim do mês passado. Gabriel estava acompanhado do Diretor de Relações Internacionais, Romildo Antônio da Costa, e do pecuarista e membro da comissão para Assuntos Políticos, Jorge Pires. “Nossa Diretoria entende que a abertura para o diálogo é a melhor maneira de estimular políticas públicas que vão ajudar no desenvolvimento da pecuária. Nos posicionamos em favor de nossos mais de 24 mil associados e esse encontro com o Ministro e sua equipe entra para a história da instituição”, destaca o presidente da ABCZ.
Além de aceitar o convite, Fávaro viajou com o staff do Ministério para ouvir associados e outras lideranças do setor. No Parque Fernando Costa, sede da ABCZ, ele se encontrou com mais de 50 representantes de entidades ligadas ao setor produtivo e se comprometeu a ouvir e buscar soluções para as principais e mais diversas demandas do agro. “Sei da dificuldade das audiências em Brasília; as audiências são muito curtas e, muitas vezes, a mensagem não chega. Essa é a oportunidade de o produtor estar com o secretário, que pode, de fato, resolver o problema que, às vezes, é muito simples, mas que não chega a ser compreendido lá dentro do Ministério”, destaca Fávaro.
Garcia Cid aproveitou a presença do ministro Carlos Fávaro e do staff do ministério para, além de apresentar demandas da área técnica da Associação que foram solicitadas por criadores, reforçar o posicionamento da entidade pecuária quanto ao apoio total ao desmatamento ilegal zero e pediu respeito ao Código Florestal. “Sugerimos dar a opção de substituir o desmatamento legal por remuneração ao proprietário com direito a esse desmatamento por negociação voluntária”, disse Gabriel, lembrando a necessidade de prioridade máxima da regulamentação fundiária na região amazônica, além de crédito rural para a pecuária, principalmente, visando à exportação internacional.