Ampliação do CVI com o Chile pode expandir exportação de suínos reprodutores

Abegs pede ampliação do CVI com o Chile para exportação de suínos, incluindo Paraná e Rio Grande do Sul, além de Santa Catarina

Por Carla Silva

A Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos (Abegs) fez um pedido formal ao Ministério da Agricultura para expandir o Certificado Veterinário Internacional (CVI) com o Chile, visando aumentar a exportação de suínos para reprodução. O objetivo principal é incluir novos Estados brasileiros reconhecidos como livres de aftosa sem vacinação, além de Santa Catarina, que atualmente é o único estado com reconhecimento do Serviço Agrícola e Pecuário do Chile (SAG), o que limita as exportações para o país.

Expansão para Paraná e Rio Grande do Sul

A Abegs sugere que os primeiros Estados a serem incluídos sejam o Paraná e o Rio Grande do Sul, ambos já reconhecidos como livres de aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Entretanto, ainda aguardam o reconhecimento formal do Chile.

De acordo com o presidente da Abegs, Alexandre Rosa, a ampliação do CVI é fundamental para ambos os países, pois as restrições atuais impactam negativamente o potencial de exportação. Ele afirma que a inclusão de novos estados permitirá que os suinocultores chilenos tenham acesso a reprodutores suínos de alta qualidade genética e de saúde animal.

A nota da Abegs destaca que essa negociação com o Chile é uma prioridade para a Frimesa, empresa localizada em Medianeira (PR), que possui duas plantas frigoríficas no Paraná. A abertura do estado para exportação de suínos reprodutores aumentaria o volume de negócios no mercado sul-americano.

O presidente da Frimesa, Elias José Zydek, enfatiza que o comércio de carne suína entre Brasil e Chile já movimenta cerca de 90.000 toneladas anuais, tornando o Chile o quarto maior destino das exportações brasileiras de carne suína. Segundo Zydek, a ampliação do comércio beneficiaria os dois países, fortalecendo ainda mais essa parceria.

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