Segundo Silva, esse primeiro semestre o que se refere aos bovinos foi positivo com grande procura e surpreendente valorização especialmente das fêmeas no mercado. “Aqui no Rio Grande do Sul fizemos um bom volume de vendas no particular e com preços bem acima do que esperávamos. Podemos considerar que para nós, na Trajano Silva Remates, foi o melhor primeiro semestre dos últimos seis anos”, destaca.
Sobre o que vem pela frente, o diretor da Trajano Silva Remates reforça que, em função do que ocorre no Brasil Central e nos remates que são realizados na região, há perspectiva positiva e uma alta esperada sobre as médias do ano passado. O volume de animais ofertados também deve diminuir. “Teremos uma redução significativa na oferta por conta de atrasos nas pastagens. Muitos animais não irão se aprontar nos leilões de primavera, em especial os que ocorrerão em setembro”, observa.
Silva projeta uma retenção de fêmeas para a Temporada de Primavera da Pecuária, momento de pico de comercialização no mercado gaúcho. “Tivemos remates no ano passado que tivemos 300 fêmeas e este ano serão 80. Outro que ofertou 200 esse ano serão 120. Então essa é uma tônica meio geral. Acredito que isso vai influir na valorização daquelas que sairão para venda”, sinaliza.
Fonte: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective