O CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni, participou nesta quarta, 4 de agosto, do evento “Fechando o Ciclo de Ambição com a Corrida ao Zero no Brasil”, realizado pela Embaixada Britânica no país, em parceria com Ação Climática da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. O encontro contou com a participação de Alok Sharma, presidente designado da COP 26 – 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a ser realizada em Glasgow, de 31 de outubro a 12 de novembro deste ano. Também estiveram presentes representantes de empresas, cidades e estados comprometidos com a Race to Zero (Corrida ao Zero: campanha global para reunir lideranças em busca de emissões líquidas de carbono zero até 2050), como a JBS.
Em sessão privada de empresários e representantes do poder público com Sharma, Tomazoni destacou que o agronegócio brasileiro é parte da solução climática. “Se o principal desafio que enfrentamos é como abastecer a crescente população mundial de itens vitais – como alimentos, energia e roupas –, sem sacrificar ainda mais o nosso planeta, o papel do Brasil é crucial! Somos um dos poucos países do mundo capazes de produzir e preservar ao mesmo tempo”, disse. O executivo reconheceu, porém, que o país ainda tem muito a aprimorar na agenda frente ao aquecimento global.
Ao ser indagado sobre qual ação estratégica poderia ser alavancada pela COP 26, o CEO da JBS defendeu que a conferência global deveria “reconhecer que a agricultura brasileira é parte da solução climática e dar voz a esse setor em Glasgow. Todos teriam muito a ganhar com isso”. Isso porque, na visão dele, é preciso alavancar a agricultura regenerativa. “Já existem soluções no campo para ampliar a produção e sequestrar carbono. Temos de dar escala a essas iniciativas e investir em novas tecnologias pra seguir avançando”. Justamente por isso, seria importante promover esse debate na cúpula climática, focado no que o setor privado brasileiro já vem fazendo pelo planeta.
Tomazoni afirmou ainda que a JBS está engajada nesse tema, investindo em pesquisa e desenvolvimento para desenvolver soluções sustentáveis para a agricultura, como parte de seu compromisso de ser Net Zero até 2040, ou seja, de zerar seu balanço líquido de emissões de gases de efeito estufa. A companhia vai considerar as emissões de toda a sua cadeia de valor e será agente indutor dessa transformação junto a seus fornecedores, parceiros e consumidores.