PECUÁRIA SUSTENTÁVEL

Degradação das pastagens: entenda riscos e conheça alternativas de manejo

Fenômeno gera prejuízos bilionários, impacta o meio ambiente e a imagem da pecuária; manejo preventivo é a estratégia mais viável para produtores

Por Cássia Carolina

A degradação das pastagens é um dos principais desafios enfrentados pela pecuária brasileira. Marcada pela queda progressiva da produtividade das áreas de pasto, a situação gera prejuízos bilionários, amplia impactos ambientais e ainda compromete a imagem sustentável do setor diante do mercado consumidor. Segundo a Embrapa, cerca de 50% das pastagens no Brasil apresentam algum grau de degradação.

Degradação das pastagens entenda riscos e conheça alternativas de manejo

FOTO: Divulgação l Soesp

Esse quadro representa perdas anuais de aproximadamente R$ 7 bilhões, reflexo da queda na produção de carne e leite, além do aumento nos custos de recuperação das áreas. “A degradação afeta diretamente a capacidade de suporte da área e pode evoluir desde a perda de vigor do pasto até a erosão do solo”, explica Thiago Neves Teixeira, técnico de sementes da Soesp.

Causas da degradação das pastagens

As causas são múltiplas e, muitas vezes, combinadas. Entre elas:

Consequências econômicas e ambientais

Além do impacto direto no bolso do produtor, a degradação das pastagens amplia a compactação do solo, causa erosão, reduz a biodiversidade e compromete os ciclos hídricos. O assoreamento de rios e a queda na qualidade ambiental reforçam a necessidade de medidas preventivas. Para especialistas, a prevenção é sempre mais eficaz e econômica do que a recuperação. Algumas práticas recomendadas são:

Quando a degradação já está instalada, a escolha entre recuperação, renovação direta ou renovação indireta dependerá do nível de desgaste da área e do investimento disponível.

Categorias:

Sair da versão mobile

Leia também