Dieta Carnívora: Como Funciona na Prática

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Você já pensou em seguir uma alimentação baseada exclusivamente em alimentos de origem animal? A dieta carnívora vem ganhando destaque entre pessoas que buscam mais saciedade, praticidade e até melhora em quadros inflamatórios. No programa Pecuária e Prosa, a nutricionista Letícia Moreira explicou como é a rotina de quem segue essa abordagem alimentar.

O que é a dieta carnívora?

A dieta carnívora clássica inclui carne vermelha, aves, porco, peixes, ovos e laticínios como iogurte, queijos e manteiga. É comum a prática de jejum intermitente entre os adeptos, mas quem opta por fazer três refeições ao dia tem um cardápio variado e nutritivo.

Exemplo de cardápio carnívoro:

• Café da manhã: ovos com bacon, iogurte natural com manteiga ou até um bife na chapa.

• Almoço: carnes variadas até a saciedade, podendo incluir ovos e a chamada “salada carnívora” — combinação de carnes diferentes como bovina, frango, peixe e frutos do mar.

• Jantar: pode ser semelhante ao almoço ou incluir preparações como omeletes, pães de torresmo e até receitas doces com ingredientes permitidos.

Criatividade e variedade no prato

Segundo Letícia, há uma infinidade de receitas adaptadas para quem segue essa dieta, como pão carnívoro, coxinha de frango com queijo, tortas e até barrinhas de carne desidratada. O segredo está em usar os ingredientes certos e explorar novas combinações.

A importância das vísceras

Fígado, coração e outros órgãos são essenciais para garantir o aporte de vitaminas como a B12 e até vitamina C, contrariando o mito de que a dieta carnívora leva à deficiência nutricional. Quem não gosta do sabor pode recorrer às cápsulas de fígado liofilizado.

Adaptação e suplementação

Nos primeiros dias, é comum sentir sintomas como dor de cabeça e fraqueza — a chamada “gripe cetogênica”. Isso ocorre pela perda de eletrólitos, que pode ser amenizada com sal integral ou soluções específicas. A suplementação é individualizada e deve ser acompanhada por um profissional.

A dieta carnívora pode sim ser nutritiva, prática e saborosa, desde que bem planejada. A chave está na variedade de preparações, consumo adequado de vísceras e atenção à hidratação e eletrólitos. Para quem deseja mudar os hábitos alimentares com saúde, vale a pena considerar essa abordagem.