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Disputa morfológica movimenta Guaíba e reúne criatórios de quatro estados

Primeiro Mundialito promove confraternização entre famílias e valoriza a genética do Cavalo Crioulo com prêmios de até R$ 50 mil

Por Cássia Carolina

A paixão pelo Cavalo Crioulo e a força da disputa morfológica marcaram o fim de semana em Guaíba (RS). O 1º Mundialito reuniu mais de 80 animais de 28 criatórios de quatro estados, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro, em um evento que foi além das competições. Com foco na inclusão e no incentivo à nova geração, o encontro transformou o Parque do Sindicato Rural em um verdadeiro ponto de encontro de famílias e criadores.

Disputa morfológica movimenta Guaíba e reúne criatórios de quatro estados

FOTO: Lucas Nunes l Divulgação

Mais do que uma exposição de incentivo, o Mundialito foi uma celebração da raça e da convivência. Houve atividades para todas as idades, gastronomia regional, Mostra Cultural, música e o brilho dos exemplares em pista, que encantaram o jurado Rodrigo Py. “Foi um evento muito bem organizado, com quantidade e qualidade de animais excepcionais, principalmente das fêmeas. Os incentivos menores superaram os maiores, sinal de renovação dentro da raça”, destacou.

Em pista, a disputa foi acirrada pelos R$ 50 mil em prêmios. A Cabanha Itaó, de Santiago (RS), foi um dos grandes destaques, conquistando o título de Melhor Exemplar Menor com a fêmea Odisséia do Itaó e o potranco Orfeu do Itaó, ambos apresentados pelo cabanheiro Laércio Martins. “Essa potranca é especial, filha de uma égua premiada. Viemos de longe e conseguimos o título”, comemorou o criador.

Entre os exemplares maiores, o destaque ficou para a potranca Santa Brígida Tinajera, da Cabanha Santa Brígida, de Santana do Livramento (RS), que levou o título de Melhor Exemplar Maior. O projeto familiar emocionou o público. “Ela é campeã, tem frente leve e lombo firme. É uma égua Crioula por onde tu olhares”, disse o criador Leandro Rosa. Já o título de Grande Campeão Incentivo Maior ficou com Ágata Laureado, da Estância Ágata, de Rio Negrinho (SC).

Segundo ele, a edição de 2026 já está sendo planejada. “As pessoas curtiram, vieram em família e já disseram que querem voltar. O cavalo Crioulo tem esse poder de unir o campo e a cidade em torno da tradição e da qualidade genética.”

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