A pecuária brasileira chega a 2025 consolidada como potência global na produção de carne bovina. Entre os pilares dessa evolução está a Embrapa Gado de Corte, unidade de pesquisa criada em 1975, em Campo Grande (MS), que completa 50 anos com um legado de transformação tecnológica e científica para o setor.

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A transferência da pecuária das regiões Sul e Sudeste para o Centro-Oeste foi um marco que coincidiu com a criação da Embrapa Gado de Corte. A atuação da instituição permitiu ao Brasil sair da condição de importador de carne para assumir, em 2004, a liderança mundial das exportações.
“O Brasil fez uma verdadeira revolução ao domesticar o Cerrado. Por meio da correção do solo, da introdução de cultivares de pastagens adaptadas e da integração entre ciência e campo, saímos da condição de país importador para nos tornarmos o maior exportador mundial de carne bovina a partir de 2004”, destaca o chefe-geral da Embrapa Gado de Corte, Antônio do Nascimento Ferreira Rosa.
Entre as inovações, destacam-se cultivares de braquiária e panicum que transformaram a base forrageira nacional. A braquiária Marandu, por exemplo, ocupa hoje mais de 40 milhões de hectares.