O Senepol deu mais uma prova da sua capacidade produtiva na Bahia. O abate de fêmeas meio-sangue Senepol registrou ganhos expressivos em um lote que rendeu premiação de 4% e bonificação de R$ 185,30 por cabeça.
A Fazenda Pajeú, em Santa Rita de Cássia, região de cerrado do oeste baiano, é onde o criador Paulo de Tarso cruza vacas Nelore com touros Senepol. Depois, as novilhas passam pela recria e engorda no bioma caatinga da Fazenda Paraíso, que fica em Marcionílio Souza, sudoeste do Estado. É onde as fêmeas abatidas ficaram até os 24 meses em regime de semiconfinamento, com 0,5% do peso vivo. Entraram com 314 kg na forragem de Buffel Grass, comendo uma dieta de 22% de proteína bruta (milho, levedura de cerveja e mineral). Depois de 224 dias, saíram pesando 490 kg, com 785g de ganho diário.
Na planta de Itapetinga/BA do frigorífico JBS, as 20 novilhas abatidas pesaram em média 17,5@ e tiveram 53,5% de rendimento de carcaça, com bonificação de 4% pelo enquadramento no protocolo 1953.
“O sentimento é de estarmos no rumo certo. E a apresentação dos dados do abate que realizamos prova que a raça, sem dúvida, caminha para um protagonismo no cruzamento industrial, que é precoce, tem rendimento de carcaça, carne premium e tantas outras características econômicas”, avaliou o criador. “A gente está bastante satisfeito com esse trabalho, mas sabe que é só o começo de uma grande história”, concluiu.