Dados divulgados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que o frango em pedaços registrou um crescimento de 16,85%, em 12 meses na região metropolitana de Porto Alegre.
Em comparação com outra proteína de preferência dos consumidores da região sul, como a costela bovina (32,69%), o salto verificado com o frango em pedaços ainda é menor. O movimento registrado na Região Metropolitana acompanha o cenário nacional. O país fechou o período de 12 meses com variação de 14,69% no preço do frango em pedaços.
O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, diz que o crescimento no preço do frango se deve ao alto custo dos insumos. Ele ainda comenta sobre os aumentos de 100% no preço do milho e de 60% no farelo de soja, dois dos principais componentes da ração das aves, nos últimos 12 meses. “É inexorável, inevitável esse reflexo para a prateleira e para a mesa do consumidor. Se o milho sobe 100%, não tem como você aguentar e segurar o preço”.