Freio de Ouro consagra bicampeonato de cavalo uruguaio e título de fêmea inédita
Cavalo Colibri Matrero venceu pela segunda vez a principal competição da raça Crioula e a égua Belle Mandala vence em sua primeira participação no ciclo
Por ABCCC
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A Grande Final do Freio de Ouro 2021 trouxe o bicampeonato em dois anos seguidos para o cavalo uruguaio Colibri Matrero, montado pelo ginete Gabriel Marty, que correu pela defesa do título alcançado em 2020. Antes, apenas o cavalo JA Libertador havia conquistado esse feito, mas em anos alternados, em 2015 e 2018. Nas fêmeas, a campeã foi Belle Mandala, inédita no ciclo e já conquistando o primeiro lugar. Ela se classificou para a prova ao ganhar o Bocal de Bronze, no Bocal de Ouro deste ano. A égua foi guiada pelo ginete Daniel Teixeira, que conquistou também o segundo lugar com a RZ Madeja II da Carapuça.
A emoção nas pistas começou na cerimônia oficial de abertura do Freio de Ouro 2021, ocorrida neste domingo, 3 de outubro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). A direção e equipe da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), promotora do evento, agradeceu a todos os que participaram do ciclo e pediu um minuto de silêncio em respeito à memória das vítimas da Covid-19.
Muito emocionado e chorando, o ginete Daniel Teixeira, agradeceu a todos os que lhe ajudaram, aos seus amigos, e ao ginete Lindor Collares Luiz que correu ao seu lado na prova de Campo com a égua que também lhe garantiu a segunda colocação. Colares se disse emocionado pela confiança. Já o ginete Gabriel Marty também agradeceu a todos que estiveram ao seu lado e ressaltou que tinha apenas uma palavra a dizer que era obrigado ao cavalo Colibri Matrero, que também já havia conquistado o Freio de Ouro da FICCC em 2018 no Brasil.
O expositor do cavalo bicampeão, Juan Salustiano Peirano, da cabanha La Pacífica, do Uruguai, contou que era maravilhoso estar de volta a uma decisão, ainda mais quando muitas pessoas lhe aconselharam a não competir nesta edição do Freio do Ouro. “Foi uma decisão em família”, comentou. “Colibri já nasceu diferenciado, ele tem uma nobreza fora do comum, e houve todo um trabalho para trazer ele onde está hoje”, avaliou.
O vice-presidente Técnico da ABCCC, José Luiz Laitano, salientou a chegada ao final do ciclo em um ano de vários cancelamentos. “Conquistamos a Final do Freio de Ouro com a volta do público, da convivência harmoniosa entre criadores, e com um grande nível técnico entre machos e fêmeas”, afirmou.
O julgamento ficou a cargo de Ciro Manoel Canto Freitas, Manoel Vanderlei Braz Gonçalves e Telmo Raimundi Ferreira, nas Fêmeas, e de Luis Rodolfo Machado, Telmo de Oliveira Peixoto e Thiago Schilling de Ávila, nos Machos. O ciclo 2021 do Freio de Ouro contou com o patrocínio de Facta Financeira, Massey Ferguson, Supra e Vetnil, além do apoio de Correaria Dima, Mopo e Canal do Criador.
