O Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), juntamente com representantes do setor, governo estadual e Ministério Público Federal (MPF), instituiu um Grupo de Trabalho (GT) sobre a Rastreabilidade de Bovinos no estado do Mato Grosso. O principal objetivo é propor soluções e estratégias para implantação de um sistema de rastreabilidade para a cadeia produtiva da carne bovina.
Vão integrar o GT, neste primeiro momento, um representante da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), um representante da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), um representante da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), um representante do MPF em Mato Grosso e um representante da Estratégia Produzir, Conservar, Incluir (PCI). O Imac terá dois representantes, sendo um responsável pela coordenação e outro pelo secretariado do GT.
Para o presidente do Imac, Caio Penido, o Grupo de Trabalho foi uma oportunidade encontrada para integrar diferentes agentes da cadeia produtiva em busca de uma solução que seja viável a todos. “Vamos encontrar as soluções necessárias para implantar e regulamentar a rastreabilidade da Carne de Mato Grosso, oferecendo aos elos da cadeia produtiva e aos consumidores segurança e transparência sobre a movimentação de bovinos dentro do nosso território desde o nascimento até o abate”.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, acredita que o GT poderá agregar ainda mais valor à cadeia produtiva da carne. “Mato Grosso já é reconhecido internacionalmente pela qualidade da carne bovina que produz de forma sustentável. O novo sistema de rastreamento que o GT pretende implementar irá elevar o nível de segurança alimentar da commodity, o que vai agregar valor diante dos países exportadores e deve atrair novos mercados”.