PREVISÃO DO TEMPO
Nova frente fria exige atenção dos pecuaristas neste fim de semana
Queda brusca de temperatura, geadas e friagem exigem atenção dos pecuaristas para proteger o rebanho no Sul, Sudeste e Centro-Oeste

FOTO: Reprodução l Freepik
O clima no fim de semana será marcado por uma forte frente fria associada a um ciclone extratropical, que vai derrubar as temperaturas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. De acordo com o Canal Rural, a mudança começa entre quinta-feira (7) e sexta-feira (8), com o avanço de uma massa de ar polar mais continental, que também deve provocar friagem no Norte, especialmente no Acre, Rondônia e sul do Amazonas.
Na sexta-feira, o frio já se intensifica no Sul, com maior impacto nas áreas serranas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além das regiões mais altas do Paraná. A sensação de frio aumenta ao longo da tarde e deve ser mais severa à noite. O destaque fica para a possibilidade de chuva congelada na Serra Catarinense durante a madrugada de sábado (9), em municípios como Urupema, Urubici, São Joaquim e Bom Jardim da Serra.
O sábado começa com amanhecer gelado em grande parte do Sul e Sudeste, e as temperaturas mínimas também caem entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. O ar polar se intensifica ainda mais entre domingo (10) e a manhã de segunda-feira (11), com previsão de geada ampla no Sul e em MS, além da chance do fenômeno em pontos de São Paulo e no extremo sul de Minas Gerais.
Segundo o Climatempo, essa onda de frio pode durar até cinco dias consecutivos com temperaturas 5 °C ou mais abaixo da média climatológica, o que exige atenção redobrada dos produtores rurais, especialmente da pecuária.

FOTO: Divulgação l Fazenda Pantanal
Impacto para o rebanho
Para a pecuária, o frio intenso representa riscos diretos ao bem-estar dos animais, principalmente bezerros recém-nascidos, vacas em lactação e animais de raças menos adaptadas ao frio. Além disso, há impactos indiretos como:
- Redução no ganho de peso e na conversão alimentar;
- Queda na produtividade leiteira;
- Maior risco de doenças respiratórias e estresse térmico;
- Necessidade de suplementação energética e abrigo adequado.
A orientação é reforçar o manejo nutricional, garantir acesso à água em temperatura adequada e proteger os animais de correntes de vento, geada e chuvas. Monitorar o comportamento do rebanho e adaptar as rotinas diárias à nova realidade climática pode evitar prejuízos.