DE OLHO NO MERCADO

Perspectivas para a safra de grãos 2023/24 deve atingir recorde no Brasil

Confira a análise detalhada do analista de mercado, Alcides Torres, sobre as perspectivas e estimativas para a safra de grãos no país

Por Nádia Martins

Um levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado no mês de setembro, apontou que produção brasileira de grãos na temporada 2022/23 deve alcançar recorde de 322,75 milhões de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 18,4% (50,1 milhões de t a mais) em comparação com a safra anterior 2021/22, que foi de 272,64 milhões de t.

E, para detalhar as perspectivas para a safra de grãos 2023/24, o engenheiro agrônomo e analista de mercado, Alcides Torres, traz no boletim De Olho No Mercado, no Canal do Criador, uma análise e as estimativas de produção e produtividade para os principais grãos cultivados no país, como soja, milho, arroz, feijão e algodão. Confira no vídeo a seguir.

Soja: Produção Recorde à Vista

Para a soja, a estimativa de produção é recorde, com uma projeção de 162,4 milhões de toneladas na próxima temporada, representando um crescimento de 2,8%. A área semeada deve ser de aproximadamente 45,3 milhões de hectares, indicando a continuidade do avanço da soja no cenário agrícola brasileiro.

Milho: Retração na Área Semeada

No caso do milho, é esperada uma produção total de 119,8 milhões de toneladas, com uma contração de cerca de 9% em relação à safra 2022/2023. A diminuição da área semeada na segunda safra é apontada como a principal causa dessa retração.

Algodão: Ajustes na Produção

O algodão, por sua vez, deve ter uma colheita de 4,2 milhões de toneladas de algodão em caroço e 3 milhões de toneladas de pluma. A produtividade e a produção podem diminuir devido aos efeitos climáticos, especialmente considerando que o algodão é semeado mais tarde na temporada.

Arroz e Feijão: Expectativas Otimistas

Para o arroz, a expectativa é de uma produção de 11,3 milhões de toneladas, um aumento de 12,8% em relação à safra anterior, impulsionado pela recuperação da rentabilidade do setor. No caso do feijão, apesar de um aumento na área semeada, a produção de verão deve diminuir, com uma projeção próxima de 3 milhões de toneladas.

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