O mercado lácteo mundial entra em 2026 com viés de baixa, marcado por produção elevada, demanda contida e margens em declínio. A conclusão é da StoneX, empresa global de serviços financeiros, que apresentou um panorama sobre o setor de leite e derivados durante o webinar “Mercado de Lácteos: Panorama e Oportunidades até o final de 2025”.

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Segundo o estudo, o excesso de oferta em grandes exportadores, como Estados Unidos, União Europeia e Argentina, deve manter os preços internacionais pressionados, o que impacta diretamente o preço do leite pago ao produtor brasileiro.
Produção cresce nos EUA e União Europeia
Nos Estados Unidos, a produção de leite vem crescendo acima da demanda, impulsionada por melhorias genéticas nas raças leiteiras e investimentos em processamento industrial. Segundo Nate Donnay, Diretor de Inteligência de Mercado de Laticínios da StoneX, o quadro de estabilidade pode mudar nos próximos meses. “O aperto nas margens deve começar no fim de 2025, com queda nos preços do leite e aumento no abate de vacas”, explicou.