Raça Girolando bate três recordes históricos de registros de animais

Raça Girolando bate recorde histórico em registros genealógicos em 2024, destacando sua valorização no mercado e avanços no melhoramento genético

Por Da Redação

A raça Girolando chega a seus 29 anos (completados no dia 1° de fevereiro) de oficialização com recorde histórico no número total de animais registrados. Segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, foram efetuados 108.404 registros genealógicos em 2024, o melhor desempenho desde 1989, ano de criação do Serviço de Registro Genealógico da raça. Em comparação a 2023, o crescimento foi de cerca de 11,4%.

Foto: Divulgação

O desempenho de 2024 supera um recorde que era mantido há 10 anos, quando, em 2014, a raça teve 106.371 registros. Outras duas categorias do Serviço de Registro Genealógico também superaram seus recordes históricos. O Registro Genealógico de Nascimento (RGN) finalizou 2024 com 43.201 registros (contra 42.640 em 2023) e o Registro Genealógico Definitivo (RGD) – Genealogia Conhecida teve 45.010 registros (contra 37.586 em 2023).

De acordo com o superintendente Técnico da Girolando, Leandro Paiva, a forte valorização da raça no mercado nacional e internacional e os investimentos feitos pela entidade na melhoria do serviço prestado em todo o país foram decisivos para esses três recordes. “Mesmo em um ano economicamente difícil, os criadores entenderam que investir em animais registrados é fundamental para ter mais produtividade e rentabilidade na pecuária leiteira. Além disso, a Girolando implantou a Central de Relacionamento, setor criado para auxiliar os associados em suas demandas e que tornou o atendimento técnico no campo muito mais ágil e preciso”, acrescenta Paiva.

A entidade ainda ampliou em 2024 suas ações de fomento da raça por todo o país e trabalhou com análises de mercado geradas pela Central de Relacionamento para aprimorar a qualidade dos serviços prestados.

O Girolando surgiu no Brasil por volta da década de 1940 e foi oficialmente reconhecida como raça leiteira nacional pelo Ministério da Agricultura e Pecuária no dia 1° de fevereiro de 1996. Hoje, corresponde a 80% do leite produzido no país, segundo dados da Embrapa.

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