A resistência parasitária em equinos tem se tornado um desafio crescente para criadores, veterinários e profissionais ligados à equinocultura. A condição ocorre quando os vermes desenvolvem mecanismos que reduzem ou anulam a eficácia dos antiparasitários, comprometendo o controle das infestações e afetando diretamente o bem-estar e o desempenho dos cavalos.

FOTO: Divulgação l Zoetis
Estudos apontam que até 98% dos cavalos no Brasil apresentam algum grau de infestação por vermes gastrintestinais, revelando a dimensão do problema. Esses parasitas prejudicam a absorção de nutrientes, provocam perda de peso, pelagem opaca, diarreia recorrente e queda no rendimento em atividades esportivas e de trabalho. Em casos mais graves, podem causar cólicas, fraqueza generalizada e até a morte do animal.
Segundo Chester Batista, gerente técnico da Zoetis Brasil, o fenômeno da resistência parasitária tem aumentado nas propriedades e haras do país.
“Quando os antiparasitários deixam de ter o efeito esperado, todo o sistema produtivo e o bem-estar dos animais são impactados. Por isso, o foco hoje deve estar na prevenção, no diagnóstico preciso e no uso estratégico dos produtos, sempre com orientação técnica”, explica o especialista.